segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bomba Nuclear


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma bomba atômica (português brasileiro) ou bomba atómica (português europeu) , ou com maior rigor bomba nuclear, é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso — dependendo da potência uma única bomba é capaz de destruir uma grande cidade inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial (consistindo em um dos maiores ataques a uma população civil, quase 200 mil mortos, já ocorridos na história). No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.
Muitos confundem o termo genérico "bomba atômica" com um aparato de fissão. Por bomba atômica, entende-se um artefato nuclear passível de utilização militar via meios aéreos (caças ou bombardeiros) ou lançamento por mísseis. Entretanto, mesmo neste sentido o termo bomba atômica mostra-se não muito adequado pois bombas tradicionais lançadas por aviões ou mísseis também têm suas energias liberadas a partir de átomos (pela eletrosfera durante as reações químicas), entretanto, mostrando-se o termo bomba nuclear certamente mais adequado para se fazer referências aos artefatos no escopo deste artigo. Por ogivas nucleares, entende-se as armas nucleares passíveis de utilização em mísseis. Já os artefatos nucleares não são passíveis de utilização militar, servindo portanto, somente para a realização de testes, como foi o caso do artefato de Trinity (o primeiro detonado) ou o caso do artefato nuclear norte-coreano testado em 9 de Outubro de 2006.
As potências nucleares declaradas são os EUA, a Rússia, o Reino Unido, a França, a República Popular da China, a Índia, o Paquistão e Israel. Estes países já possuem o material para fins ofensivos. Outra nação que já testou armamento nuclear foi a Coreia do Norte, porém assinou um acordo com a ONU para se desarmar, devido a embargos econômicos e a forte pressão norte americana.
O arsenal nuclear é, hodiernamente, uma "moeda de troca" ou uma poderosa "força de barganha" nas relações políticas entre as nações nestes tempos de comércio global. Tanto é assim que os países que possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU são potências nucleares.

EFEITOS DA BOMBA
Os efeitos predominantes de uma bomba atômica são a explosão e a energia térmica (calor), a liberação de radiação (raios-X, gama, nêutrons) e o pulso eletromagnético. Em relação aos efeitos térmicos da bomba, estes são muito semelhantes aos dos explosivos convencionais de alta potência. A principal diferença é a capacidade de liberar uma quantidade imensamente maior de energia de uma só vez.
O dano produzido pelas três formas iniciais de energia liberada (calor, pulso eletromagnético e radiação) difere de acordo com o tamanho da arma. As bombas de nêutrons, por exemplo, foram criadas para produzir o máximo possível de radiação, enquanto a bomba de PEM para liberar energia eletromagnética na faixa das micro-ondas.
A energia liberada na explosão segue a equação de Einstein, E=mc², onde E é a energia liberada, m é a massa da bomba que "some" na explosão e c (celeritas) é a velocidade da luz.

ALGUNS TIPOS DE BOMBAS
Bomba suja
Bomba suja é um termo atualmente empregado para designar uma arma radioativa, uma bomba não-nuclear que dispersa material radioativo que fica armazenado em seu interior. Quando explode, a dispersão de material radioativo causa contaminação nuclear e doenças semelhantes às que ocorrem quando uma pessoa é contaminada pela radiação de uma bomba atômica. As bombas sujas podem deixar uma área inabitável por décadas.
Um exemplo prático do que pode acontecer no caso de um lançamento de uma bomba suja foi o bombardeamento da Usina Nuclear iraquiana que causou a morte de milhares de crianças iraquianas. Após o lançamento da bomba, pessoas apresentaram problemas respiratórios irreversíveis e contaminação corporal intensa vindo a falecer ou desenvolver sintomas cancerígenos irreversíveis.
A bomba suja, mesmo com poucos quilos de lixo atômico, quando dispersados diretamente na atmosfera, pode ocasionar uma nuvem de material radioativo e envolver uma cidade inteira provocando a morte de milhares de pessoas.
Bomba de nêutrons (neutrões)
Uma última variante da bomba atômica é a chamada bomba de nêutrons, em geral um dispositivo termonuclear pequeno, com corpo de níquel ou cromo, onde os nêutrons gerados na reação de fusão intencionalmente não são absorvidos pelo interior da bomba, permitindo que escapem. As emanações de raios-X e de nêutrons de alta energia são seu principal mecanismo destrutivo. Os nêutrons são mais penetrantes que outros tipos de radiação, de tal forma que muitos materiais de proteção que bloqueiam raios gama são pouco eficientes contra eles. As bombas de nêutrons têm ação destrutiva apenas sobre organismos vivos, mantendo, por exemplo, a estrutura de uma cidade intacta. Isso pode representar uma vantagem militar, visto que existe a possibilidade de se eliminar os inimigos e apoderar-se de seus recursos.
Bombas de fissão nuclear
São as que utilizam a chamada fissão nuclear, onde os pesados núcleos atômicos do urânio ou plutônio são desintegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons. Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons, que bombardeiam outros núcleos, gerando uma reação em cadeia. Estas são as historicamente chamadas "Bombas-A", apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada fusão nuclear também é tão atômica quanto a fissão. As bombas nucleares também são resultado do encontro dos prótons com os nêutrons.
Bombas de fusão nuclear
Reação de implosão no núcleo de uma Bomba atômica.
Baseiam-se na chamada fusão nuclear, onde núcleos leves de hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia. Bombas que utilizam a fusão são também chamadas bombas-H, bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares, pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que a sua reação em cadeia ocorra. A bomba de fusão nuclear é considerada a maior força destrutiva já criada pelo homem, embora nunca tenha sido usada em uma guerra.
Oficialmente, a mais poderosa Bomba de fusão nuclear já testada atingiu o poder de destruição de 57 Megatons - conhecida como Tsar Bomba - em um teste realizado pela URSS em outubro de 1961. Esta bomba tinha mais de 5 mil vezes o poder explosivo da bomba de Hiroshima, e maior poder explosivo que todas as bombas usadas na II Guerra Mundial somadas (incluindo as 2 bombas nucleares lançadas sobre o Japão) multiplicado 10 vezes.

reciclagem do papel

Vamos Reciclar? Que Tal o Papel ?
Entre os tipos de papel que podem, ou não serem reciclados, temos:

Recicláveis:
Jornais e Revistas, folhas de caderno, formulários de computador, envelopes, rascunhos, caixas em geral, aparas de papel, fotocópias, papel de fax, cartazes e folhetos.
Não Recicláveis:
Papel carbono, fita crepe, papéis metalizados, papéis parafinados,
papéis plastificados, papéis sanitários, "papel" de bala,
embalagens de biscoitos, papéis sujos, etiqueta adesiva,
tocos de cigarro e fotografias.
A partir do papel Reciclável, é possível confeccionar papéis de carta,
marcadores de livros, porta-retratos, porta-lápis, capas de caderno, livros,
cartões de visitas, envelopes, convites, papel e embalagens de presentes,
entre muitas outras possibilidades.


Material necessário para reciclagem de Papel:
·     Papel
·     Água
·     Bacias: rasa e funda
·     Balde Moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta (A tela de nylon deve ficar bem esticada, presa à moldura por tachinhas ou grampos.)
·     Moldura de madeira vazada
·     Liquidificador
·     Jornal ou feltro
·      Pano (ex.: morim)
·     Esponjas ou trapos
·     Varal e pregadores
·     Prensa ou duas tábuas de madeira
·      Peneira côncava

Como Fazer o Papel:

Passo a Passo Preparando a polpa:


    - Pique o papel e deixe de molho durante 24 horas na bacia rasa, para amolecer.
    - Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes
      de água para uma de papel.
    - Bata por dez segundos e desligue.
    - Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos.
    - A polpa está pronta.

Fazendo o papel:

   
1º - Despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura.
    2º - Coloque a moldura vazada sobre a moldura com tela.
    3º - Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia.
    4º - Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar,
          de modo que a polpa fique depositada na tela.
    5º - Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire
          cuidadosamente a moldura vazada.
    6º - Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano.
    7º - Tire o excesso de água com uma esponja.
    8º - Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda
          úmida sobre o jornal ou morim.

Prensando as folhas:

Para que suas folhas de papel artesanal sequem mais rápidos e o entrelaçamento das fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:

    - Empilhe três folhas do jornal com uma do papel artesanal.
    - Intercale com seis folhas de jornal ou um pedaço de feltro e coloque mais três folhas
      do jornal com o papel artesanal.
    - Continue até formar uma pilha de 12 folhas de papel artesanal.
    - Coloque a pilha de folhas na prensa por 15 minutos.
    - Se não tiver prensa, ponha a pilha de folhas no chão e pressione
      com um pedaço de madeira.
    - Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal
      até que sequem completamente.
    - Retire cada folha de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com elas.
    - Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou debaixo de um livro
      pesado por uma semana.
Papeis de Presentes Decorados
Misture à Polpa:


    - linha, gaze, fio de lã, casca de cebola ou casca de alho, chá em saquinho,
      pétalas de flores e outras fibras.
    - Bata no liquidificador junto com o papel picado:
    - Papeis coloridos, casca de cebola ou de alho.
    - Coloque sobre a folha ainda molhada: - Barbante, pedaços de cartolina,
      pano de tricô ou crochê.
    - Neste caso, a secagem será natural
    - Não é necessário pressionar com o pedaço de madeira.
    - Para ter papel colorido:
    - Bata papel crepom com água no liquidificador e junte essa mistura à polpa.
    - Outra opção é adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.

Importante Lembrar:

    - Reutilize a água que ficar na bacia para bater mais papel no liquidificador.
    - Conserve a polpa que sobrar: peneire e esprema com um pano.
    - Guarde, ainda molhada (em pote plástico no congelador)
      ou seca (em saco de algodão).
    - A polpa deve ser ainda conservada em temperatura ambiente.

CONTATOS:

Cia Eco Companhia Ecológica

Tel/Fax: (11) 3873-6388 - E-mail: ciaeco@ciaeco.org

composição quimica do sol

O Sol é composto primariamente dos elementos químicos hidrogênio e hélio; estes compõem 74,9% e 23,8%, respectivamente, da massa do Sol na fotosfera. Todos os elementos mais pesados, chamados coletivamente de metais na astronomia, compõem menos de 2% da massa solar. Os elementos químicos mais abundantes são oxigênio (compondo cerca de 1% da massa do Sol), carbono (0,3%), néon (0,2%), e ferro (0,2%).
O Sol herdou sua composição química do meio interestelar do qual foi formado: o hidrogênio e o hélio foram produzidos na nucleossíntese do Big Bang, enquanto que os metais foram produzidos por nucleossíntese estelar em gerações de estrelas que completaram sua evolução estelar, e retornaram seus materiais para o meio interestelar antes da formação do Sol. A composição química da fotosfera é normalmente considerada representativa da composição do Sistema Solar primordial. Porém, desde que o Sol foi formado, o hélio e os metais presentes nas camadas externas gradualmente afundaram em direção ao centro. Portanto, a fotosfera presentemente contém um pouco menos de hélio e apenas 84% dos metais que o Sol protoestrelar tinha; este era composto de 71,1% hidrogênio, 27,4% hélio, e 1,5% metais, em massa.
Fusão nuclear no núcleo do Sol modificou a composição química do interior solar. Atualmente, o núcleo do Sol é composto em 60% por hélio, com a abundância de metais não modificados. Visto que o interior do Sol é radiativo e não convectivo, o hélio e outros produtos gerados pela fusão nuclear não subiram para camadas superiores.
As abundâncias dos metais descritas acima são tipicamente medidas utilizando espectroscopia da fotosfera do Sol, e de medidas da abundância destes metais em meteoritos que nunca foram aquecidos a temperaturas acima do ponto de fusão.Acredita-se que estes meteoritos retenham a composição do Sol protoestelar, e portanto, não sejam afetados pelo afundamento dos elementos mais pesados.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Plástico

O plástico é um tipo de polímero sintético, similar em muitos aspectos às resinas naturais encontradas em árvores e outras plantas. A palavra polímero tem origem no grego: poli significa muitas e mero significa parte ou unidade. Os plásticos são produzidos a partir de monômeros, a unidade química básica que forma os polímeros. Mono significa um, o que explica a definição de monômero como unidade, ou parte fundamental para a existência de um polímero. Para se sintetizar um polímero é necessário combinar muitos monômeros.
 
O termo polímero é aplicado quando há pelo menos 50 monômeros unidos uns aos outros por ligações covalentes numa cadeia, sempre com a participação de carbono e hidrogênio, no caso de polímeros orgânicos. Pode-se dizer, ainda, que polímeros são macromoléculas que consistem de unidades químicas repetidas, ligadas umas às outras. Quando é necessária uma diferenciação, o termo copolímero é utilizado para definir aqueles materiais que apresentam dois ou mais tipos diferentes de monômeros.
 
Os polímeros orgânicos são compostos de estruturas complexas que se unem em longas cadeias moleculares que podem ser moldadas, extrudadas, modeladas em vários formatos e transformadas em filmes ou em filamentos para serem usadas como fibras têxteis.
 
Inicialmente eram conhecidos apenas os polímeros naturais, encontrados na natureza, como a celulose, o algodão e as resinas de origem natural. Depois vieram os polímeros naturais modificados, como a borracha vulcanizada. Os polímeros sintéticos, ou plásticos, como são usualmente chamados, começaram a ser desenvolvidos no final do século XIX, e ganharam grande importância na indústria, constituindo uma nova classe de materiais.
 
A resina é o material de base do polímero, e pode receber diversos aditivos, carga ou enchimento, para formar o produto chamado de plástico. O termo plástico frequentemente se confunde com polímero, embora esta identificação não seja rigorosa. O nome plástico vem do grego plastikós, que significa ‘adequado à moldagem’. Nem todos os polímeros sintéticos são plásticos devido ao seu comportamento mecânico, e por isso não deveriam ser considerados ‘plásticos’.
 
 
Composição
 
Petróleo e gás natural são as principais matérias primas para a produção dos plásticos. O processo de produção normalmente começa com o tratamento de componentes do óleo cru ou do gás natural em um processo de craqueamento. Este processo resulta na conversão destes componentes em monômeros de hidrocarbonetos, como etileno e propileno.
 
Outras etapas de processamento levam a uma ampla gama de monômeros, como estireno, cloreto de vinila, etilenoglicol, ácido tereftálico e muitos outros. Estes monômeros são então quimicamente unidos em cadeias, formando os polímeros. As diferentes combinações de monômeros levam a uma ampla gama de plásticos, com grande variação de propriedades e características.
 
Muitos plásticos são constituídos de monômeros de hidrocarbonetos. Eles são formados pelas ligações de muitos monômeros entre si em longas cadeias, que formam uma estrutura, dando origem a tipos diferentes de plásticos, como polietileno, polipropileno e poliestireno. Embora muitos plásticos sejam constituídos somente de carbono e hidrogênio, outros elementos podem estar presentes em sua estrutura, como oxigênio, cloro, flúor e nitrogênio. O PVC, ou poli(cloreto de vinila), contém cloro; o nylon contém nitrogênio; o teflon contém flúor; o poliéster e os policarbonatos contêm oxigênio.
 
 
 
Tipos
 
Os plásticos são divididos em dois grupos diferentes: os termoplásticos e os termorrígidos. Esta classificação se baseia nas características de fusão desses materiais. Os termoplásticos podem ser aquecidos e moldados; quando reaquecidos, eles amolecem e podem ser moldados novamente. Este ciclo reversível de amolecimento e endurecimento é o que permite a reciclagem, uma vez que o processo pode ser repetido numerosas vezes. A maioria dos plásticos é de termoplásticos. Celuloide é um termoplástico. Já os plásticos termorrígidos (ou termofixos) podem ser moldados apenas uma única vez. Depois de moldados o reaquecimento poderá provocar a decomposição do material, e não sua fusão. Por este motivo, a reciclagem é muito difícil. Quando comparados aos termoplásticos eles apresentam maior estabilidade dimensional, mantêm suas propriedades em uma mais larga faixa de temperaturas, são mais resistentes aos solventes e muito convenientes para usos externos. Exemplos de plásticos termorrígidos são baquelite, poliuretanos – PU, epóxi e as resinas fenólicas.
 
Os plásticos são muito diferentes entre si, mas todos têm algumas características em comum: podem ser muito resistentes a agentes químicos presentes nos produtos de limpeza doméstica; podem ser isolantes térmicos e elétricos, embora já existam polímeros condutores de eletricidade; em geral são leves e possuem graus variáveis de resistência; podem ser processados de diversas formas para produzir fibras finíssimas ou objetos complexos (de garrafas a componentes de carros e adesivos); são materiais que, com diferentes aditivos e cores, podem ser usados em um sem número de aplicações, para reproduzir as características de materiais como algodão, seda e fibras de lã, porcelana e mármore, filmes flexíveis e isolantes térmicos para prédios. Os polímeros são normalmente produzidos a partir de petróleo, mas alguns podem ser produzidos a partir de gás natural ou carvão.
 
 
 
 
Aditivos
 
Muitos plásticos são misturados a aditivos durante seu processamento. Estes aditivos alteram ou melhoram as propriedades mecânicas, físicas ou químicas desses materiais. Os aditivos são usados para proteger os plásticos da descoloração produzida pela luz, do calor ou de bactérias; para mudar as propriedades do material, conferindo maior fluidez quando fundido; para dar cor; para dar estrutura na produção de espumas; para tornar o material pouco inflamável e para dar outras características especiais, com melhor aparência da superfície e redução da aspereza. Tipos de aditivos:
 
Enchedores ou cargas – são materiais geralmente adicionados aos polímeros para conferir melhores características de resistência à tração, compressão e abrasão, tenacidade e estabilidade dimensional e térmica. Os materiais geralmente adicionados são serragem, pó de sílica, vidro, cerâmica, talco e qualquer polímero sintético.
 
 
Plastificadores ou plastificantes – são materiais incorporados em certos plásticos para dar flexibilidade, tenacidade e ductilidade, ou seja, a capacidade de o material ser moldável. Os plastificadores também diminuem a dureza e a rigidez do material. Sua atuação se resume a ocupar os espaços livres entre as cadeias e efetivamente aumentar as distâncias entre elas. Plastificadores normalmente são usados em filmes plásticos e embalagens para alimentos.
 
 
Estabilizadores – adicionados aos polímeros, eles evitam a deterioração do material sob condições do ambiente, como exposição à luz e oxidação. Os estabilizadores têm a função de inibir tais reações químicas que resultam na deterioração do material polimérico.
 
 
Corantes – conferem cores aos polímeros. Podem ser adicionados na forma de pigmentos ou fazerem parte da massa. A grande diferença entre os dois tipos de corantes é que os pigmentos não se dissolvem no material.
 
 
Aditivos ignífugos – um dos maiores problemas dos polímeros é a inflamabilidade. Com exceção dos polímeros à base de cloro ou flúor, como cloreto de polivinila e politetrafluoretileno, todos os outros são muito inflamáveis. Os aditivos ignífugos retardam ou dificultam as reações de combustão e também podem gerar reações endotérmicas, para o resfriamento. Vários elementos químicos reduzem a inflamabilidade dos materiais, como fósforo, bromo, cloro, nitrogênio e boro. Os hidróxidos de alumínio e de magnésio também atuam como ignífugos. A capacidade de retardar as chamas pode ser provocada por reações químicas, por uma série de reações na própria chama ou por efeitos físicos, como a rarefação da atmosfera no local da combustão.
 
 
 
Métodos de processamento
 
Existem vários métodos de processamento para a fabricação de produtos plásticos. Quatro são os mais usados para fabricar produtos de uso cotidiano, como filmes plásticos, garrafas, sacolas e embalagens:
 
Extrusão: o termoplástico previamente aquecido é compactado, amolecido e, na forma de fluido viscoso, é inserido em uma matriz, onde se solidifica por meio de ventiladores ou água. Este método permite a fabricação de peças plásticas de boa qualidade, sendo a técnica mais utilizada atualmente. É um processo contínuo, com alta produtividade. Filmes plásticos e sacolas são fabricados pelo processo de extrusão.
 
Moldagem por injeção: a parte mais importante da máquina é o molde, que tem a forma oca do objeto a ser formado. O termoplástico, usualmente na forma de grânulos, é aquecido e empurrado por alta pressão para dentro do molde. O contato com as paredes resfriadas do molde provoca a solidificação do material na forma desejada. Quando o plástico resfria, o molde é aberto e o objeto pronto é ejetado. Este processo é usado para fabricar produtos como embalagens de manteiga, potes de iogurtes e tampas.
 
Moldagem por sopro: é um processo usado em conjunto com a moldagem por extrusão ou a moldagem por injeção. Permite a fabricação de peças ocas, como garrafas. Sua vantagem é a capacidade de produzir peças de paredes finas sem a necessidade de unir duas ou mais partes moldadas.
Moldagem por compressão: é o método mais antigo. Uma quantidade determinada de polímeros e aditivos é colocada entre a fêmea e o macho de um molde; o molde é fechado e submetido a aquecimento e pressão. Este método é usado para produzir plásticos termorrígidos.
 
 
 
Os 7 tipos de plásticos mais importantes 
 
 
 
PET - Poli(tereftalato de etileno)                                 Símbolo de reciclagem   
 
O poli(tereftalato de etileno) é transparente, inquebrável, impermeável e leve. Por conta de suas características, forma uma barreira capaz de reter gases e impedir a entrada de umidade, e isso é ideal para embalar bebidas, refrigerantes e outros alimentos. Como pode ser aquecido, também é utilizado na produção de bandejas para refeições pré-prontas, que podem ser levadas ao forno de microondas. O pet também é utilizado para embalar óleos, produtos de limpeza, cosméticos e produtos farmacêuticos. Ele também está em várias outras aplicações, como a produção de fibras para roupas e tapetes e plásticos de engenharia.
 
 
 
 

 
PEAD - Polietileno de alta densidade                                 Símbolo de reciclagem        
 
 
 
O polietileno de alta densidade tem muitas aplicações em embalagens de alimentos, produtos têxteis, cosméticos e embalagens descartáveis devido às suas características, como resistência química e excelente barreira contra a umidade. Ele é resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável e rígido. É utilizado na fabricação de tampas de refrigerante, potes para freezer e garrafões de água mineral, brinquedos, eletrodomésticos, embalagens de produtos de limpeza como detergentes e água sanitária, cerdas de vassouras e escovas, fitas adesivas e sacaria.
  
 
 

  
PVC - Poli(cloreto de vinila)                                             Símbolo de reciclagem          
 
 
 
O poli(cloreto de vinila) tem como características principais excelente transparência, resistência química, estabilidade de longo prazo, resistência às mudanças de temperatura e estabilidade elétrica. Os produtos de vinil podem ser divididos entre duas grandes categorias, rígidos e flexíveis. Os rígidos são usados em engenharia, em aplicações como tubos e conexões, encaixes, pisos e esquadrias graças à sua grande resistência aos produtos químicos, ataques de bactérias e microorganismos e à corrosão. O vinil flexível é usado no revestimento de fios e cabos, como isolante, em filmes, em revestimentos para pisos, em produtos sintéticos que imitam couros, em revestimentos e tubos utilizados na área médica. O PVC também é usado na fabricação de brinquedos, certos tipos de tecidos, cartões de crédito, caixas de alimentos e tanques das máquinas de lavar roupas.
 
 
 
 
 

 
PEBD – Polietileno de baixa densidade                                  Símbolo de reciclagem
 
 
 
O PEBD é leve, transparente e impermeável. É usado principalmente para a fabricação de filmes em função de sua resistência, flexibilidade e transparência. Com baixa temperatura de fusão, o PEBD é muito usado também para selagem de embalagens e na impermeabilização de papel em embalagens tetrapak. Caixas para garrafas de refrigerantes, fios e cabos para televisão e telefone, filmes de uso geral, mangueiras, embalagens flexíveis, sacaria, tampas flexíveis, garrafas, fraldas e absorventes higiênicos são feitos com este tipo de plástico.  

 
PP – Polipropileno                                                Símbolo de reciclagem                 
 
 
 
O polipropileno tem uma excelente resistência química, por isso, conserva o aroma e é resistente a mudanças de temperatura. Brilhante, rígido e inquebrável, é normalmente usado para acondicionamento e embalagem de alimentos. Como tem um elevado ponto de fusão, é ideal para produzir vasilhames resistentes a líquidos quentes. Ele é encontrado em embalagens flexíveis e rígidas, em fibras de tecidos e carpetes, em grandes peças moldadas para a indústria automotiva e produtos de consumo. Como outros plásticos, o polipropileno tem grande resistência à água, sal e soluções ácidas que são destrutivas para os metais. As aplicações mais comuns incluem garrafas de ketchup, embalagens de iogurte, embalagens de medicamentos e baterias de automóveis. Produtos cosméticos, tampas de refrigerante, potes para freezer, garrafões de água mineral, produtos hospitalares descartáveis, tubos para água quente, autopeças, fraldas e absorventes higiênicos também são feitos deste plástico.
 
 
  

 
PS – Poliestireno                                             Símbolo de reciclagem                      
 
 
 
 
O poliestireno é um plástico versátil, que pode ser rígido e também produzido como espuma. É impermeável, rígido, leve e transparente, mas quebra com facilidade. Sua transparência faz com que seja usado em equipamentos médicos e embalagens de alimentos, em produtos para laboratórios e em certos usos eletrônicos. Também são feitos de poliestireno aparelhos de barbear, copos descartáveis, potes para iogurte, eletrodomésticos, produtos para construção civil e autopeças. O poliestireno expansível é normalmente extrudado em folhas que são usadas para fabricar bandejas para carnes e queijos usadas em supermercados, além de pratos e tampas. Este material também é muito usado em restaurantes. Por seu reduzido peso, firmeza e excelente isolamento térmico, a comida pode ser transportada sem perder suas características.
 
 
 

 
Outros – Copolímero de etileno e acetato de vinila (EVA)   Símbolo de
                                                                                                            reciclagem          
 
 
 
Existem muitos outros plásticos além dos mais comuns relacionados acima como, por exemplo, o nylon, os poliuretanos e o polimetilmetacrilato. Nesta categoria encontram-se o copolímero de etileno e acetato de vinila, conhecido pela sigla EVA, empregado principalmente na fabricação de calçados, colas, adesivos, peças técnicas, fios e cabos, e também os plásticos ABS/SAN, PA e PC.Estes plásticos são usados para solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos e gabinetes de computadores.
 
 

 
 
 
Reciclagem
 
 
Os polímeros naturais, como a celulose, sofrem biodegradação com relativa facilidade. Já os polímeros sintéticos, normalmente derivados de petróleo, apresentam alta resistência a esse processo. Tal propriedade, desejável enquanto o material está sendo utilizado, torna-se um grande problema quando é descartado em lixões e aterros sanitários, já que o processo de degradação pode levar décadas. Quando não tem mais utilidade, o plástico pode ser matéria prima para novos produtos, por meio da reciclagem. As indústrias de artefatos plásticos utilizam o material reciclado na produção de baldes, cabides, garras de água sanitária, conduítes e acessórios para automóveis. É possível economizar até 50% de energia com o uso do plástico reciclado. Em 2009, cerca de 21,2% dos plásticos foram reciclados no Brasil, o que representou aproximadamente 556 mil toneladas por ano, de acordo com dados do Cempre – Compromisso Empresarial pela Reciclagem.
 
A reciclagem dos plásticos é dividida em dois tipos principais: a reciclagem energética e a reciclagem mecânica.
 
Reciclagem energética- os plásticos são queimados em fornos apropriados, e a energia gerada em forma de calor é aproveitada para a produção de outros materiais, como cimento. Economiza-se, desta forma, com o consumo de combustíveis tradicionais. Este processo é utilizado em alguns países, principalmente da Ásia.
 
Reciclagem mecânica- é a mais utilizada em todo o mundo. Após a coleta, os materiais são prensados e transportados até uma recicladora. Lá as garrafas e outros materiais plásticos passam por um processo de separação e moagem, transformando-se em flocos. Entram num sistema de lavagem e descontaminação, e, como material limpo, estão prontos para serem utilizados.
 
 
 
 
 
Bibliografia
 
 
 
Fotos:
 
 
Texto: Mari Menda
Comunicação e Marketing CRQ-IV
 
 
Supervisão: Prof. Antonio Carlos Massabni
Unesp-Araraquara
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011




os 7 tipos de simbologia para reciclagem


Existe uma simbologia específica para a reciclagem de plásticos:
No Brasil existe uma norma (NBR 13230) da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, que padroniza os símbolos que identificam os diversos tipos de resinas (plásticos) virgens. O objetivo é facilitar a etapa de triagem dos resíduos plásticos que serão encaminhados à reciclagem. Os tipos são classificados por números a saber:
1 - PET
2 - PEAD
3 - PVC
4 - PEBD
5 - PP
6 - PS
7 - Outros,

Fonte: www.compam.com.br